Aliança do PDT com o PSDB não deve vingar, afirma Corrêa

Após o PSDB romper com o governador Romeu Zema (Novo) por considerar ter sido deixado “no escanteio”, a cúpula tucana mineira iniciou a busca por eventuais alianças. O partido já lançou o nome do ex-deputado federal Marcus Pestana como pré-candidato ao governo do estado e também conversou com dirigentes do PDT. Mas, segundo Miguel Corrêa Júnior, que é cotado para disputar o Palácio Tiradentes pela sigla, essa “hipótese não deve se desdobrar”.

Corrêa foi o entrevistado desta terça-feira (17) do quadro Café com Política da Rádio Super 91,7 FM. Segundo o ex-deputado federal, as negociações estão nas mãos do presidente do partido em Minas, Mário Heringer. “Falei que a condução é dele, que ele entende o que é melhor, mas que queria afirmar que há necessidade de se construir critérios para essa escolha. O Mário me disse que essa conversa existiu de uma forma pequena, acredito que essa possibilidade é absolutamente remota. Ele tem tido mais energia para me defender que eu mesmo”, acrescentou.

Porém, Corrêa lembrou que sempre teve uma relação muito boa com o Pestana, mas que nesse momento não lhe cabe outro papel que não seja apresentar ideias para resolver os problemas de Minas Gerais. “Eu não quero ter cargo político, quero fazer o debate”, enfatizou.

Aliança ‘praticamente’ sepultada

Com o objetivo de ter um palanque em Minas, o PDT buscou um apoio do ex-prefeito Alexandre Kalil para a candidatura de Ciro Gomes a presidente da República. As conversas foram iniciadas no início do ano mas, segundo Corrêa, a aliança já está “praticamente descartada”, principalmente após o avanço das negociações entre PT e PSD.

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