Dois movimentos contra o governo Bolsonaro mobilizaram diferentes grupos políticos e sociais neste domingo (12), em Belo Horizonte. O Ato Nacional pela Vida reuniu mais de 30 entidades numa carreata que partiu da praça da Liberdade, percorreu ruas e avenidas da cidade e terminou no bairro Jardim América, região Oeste. Na mesma praça da Liberdade, um outro grupo se reuniu com pautas semelhantes antifascista, antirracista e anticapitalista.

Esse segundo ato é fruto de uma mobilização que começou em maio e foi organizada pela Resistência Alvinegra, uma torcida do Atlético, que ganhou a adesão de torcedores rivais, como cruzeirenses, flamenguistas e corintianos. O movimento era realizado na praça da Bandeira e, agora, passou a acontecer na praça da Liberdade. Membros de partidos políticos como PT, PSTU e PCB também participaram do ato.

"Nosso protesto é contra pautas neoliberais, que criticam o trabalhador e que é contra o atual governo", destaca R. Ramos, um dos líderes do movimento. O ato foi pacífico mas provocou aglomeração com cerca de 50 pessoas. Elas se posicionaram em frente o Palácio da Liberdade e, por cerca de uma hora, entoaram gritos pela democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro e o governador Romeu Zema.

Enquanto esse grupo  realizava o ato na praça da Liberdade, o outro seguia em carreata pela cidade, puxado por um carro de som. Essa manifestação, organizada pelo Coletivo Não Passará, contou com discursos do Coletivo Antifas. Entidades da área de saúde e educação também participaram.