Críticas do presidente, à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por esta ter obstado que a Polícia Federal tivesse acesso ao telefone de um dos advogados do seu esfaqueador, Adélio Bispo de Oliveira, tornaram-se verdadeira avalanche. Tal avalanche cresce com as referências de Bolsonaro a Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB, considerado desaparecido, nos anos 70, enquanto militante da luta armada, integrante da violenta organização terrorista, Ação Popular Marxista Leninista.

A situação acima tem sido explorada, negativa e demagogicamente, pelos dirigentes da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), pela OAB, esta orquestrada por Felipe Santa Cruz, e por parte de parcela antagônica da imprensa, em dura oposição ao presidente. A enfatizar, ainda, uma oposição de esquerda ácida, não só a Bolsonaro, mas, ao Brasil, do quanto pior, melhor.

O petista Felipe Santa Cruz, incitado pela oportunidade política, afirmou que vai interpelar o presidente Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF), para que o mesmo diga o que ocorreu com seu pai, durante os governos militares. Expediu nota em que lamenta o caráter cruel do presidente e o acusa de confundir o público com o privado.

A CEMDP, arrogantemente, afirmou, também, que irá interpelar o presidente sobre o desaparecimento e morte de Fernando Santa Cruz.

A ressaltar, o antagonismo do petista Felipe, que, à frente da OAB-RJ, iniciou movimento, em 2016, para solicitar, ao Supremo Tribunal Federal, a cassação do mandato de Bolsonaro por “apologia à tortura”. Há pouco tempo, assinou manifestação do Conselho da OAB, defendendo o afastamento do ministro Sergio Moro, tendo em vista o vazamento de supostas conversas, do então Juiz, com procuradores da força-tarefa responsável pela operação Lava Jato.

A Ordem dos Advogados do Brasil, também, acionou a Justiça para pedir que as mensagens obtidas pelos hackers, presos na operação “Spoofing”, não fossem destruídas, após uma declaração de Moro nesse sentido.

A anunciada substituição, dos atuais componentes da malsinada CEMDP, gerou intensa gritaria de seus integrantes que a definem como um órgão de Estado, embora não o seja. Tornou-se, sem dúvida, um cabide de empregos, como tantos outros, montados pelo PT em seus governos, eivado de viés ideológico socialista gramiscista. Não podem, agora, ser intocáveis.

Há que lembrar que lei que criou a Comissão Nacional da Verdade foi modificada por uma medida administrativa, proposta por seu primeiro presidente, notoriamente simpatizante dos subversivos assassinos e terroristas, que limitou a apuração das violações de direitos humanos, pretensamente ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988, somente aos agentes do Estado.

Quatro meses após a abertura dos trabalhos, a Comissão já havia oficializado a recusa em investigar o assassinato de militares e de civis por militantes subversivos. Passaram a focar apenas possíveis violações cometidas por militares e policiais. Afrontas e achaques de toda natureza, principalmente os ditos escrachos, realizados por organização ligada ao PT, em todo o Brasil, absurdamente, foram levados a efeito, sem qualquer repressão policial, contra militares, "supostos" culpados.

O nome de Fernando Santa Cruz apareceu em lista que o considerava, sem outras considerações, como desaparecido político, à época do final dos trabalhos da Comissão da Verdade.

Há que ressaltar que a criação de tal lei consta do III Programa Nacional de Direitos Humanos, modelo de futura Constituição Socialista, aprovado no governo Lula e gestado em reunião do Foro de São Paulo. Um dos seus objetivos era o de anular a Lei de Anistia, ampla, geral e irrestrita. Após a anulação, poderiam pressionar as Forças Armadas, desmoralizando seus quadros e, consequentemente, as enfraquecendo com acusações de toda ordem, verdadeiras ou não.

Fatos, como o que agora ocorre, comprovam, mais uma vez, que a recomposição do tecido social nacional, ainda hoje, é apenas uma balela que se prolonga e que incita a novas retaliações.

Há necessidade de firme ação, por parte do atual governo, contra o revanchismo predador, herdado dos governos lulopetistas-gramiscistas.

Os atuais herdeiros veem por retrovisores, vivem odiosamente o presente, sem visão de futuro e sem projeto de Nação. Querem manter a fratura da Sociedade Nacional em nome das variadas minorias, dos direitos humanos, do ambientalismo, de políticas indigenistas e da educação ideológica, entre outras.

Querem continuar a dividir para melhor impor o seu domínio! (Texto atualizado em 5.8.2019)