Governo Bolsonaro

CGU pune ex-presidente da Fundação Palmares por assédio moral

Sérgio Nascimento de Camargo foi apenado com destituição do cargo que ocupava. Ele também está impedido de ocupar cargo público de confiança por 8 anos

Por O Tempo Brasília
Publicado em 17 de abril de 2024 | 12:18
 
 
O ex-presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo Foto: Instagram/Reprodução

A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou a sanção de destituição de cargo em comissão a Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares no governo de Jair Bolsonaro (PL). A decisão expulsória foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (17). 

A CGU também fixou a inelegibilidade dele por 8 oito anos. Assim, fica impedida a indicação, nomeação ou posse dele para cargos em comissão ou funções de confiança no Poder Executivo Federal.

O processo administrativo disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar suposta prática de assédio moral, por parte do então presidente da Fundação Cultural Palmares.

De acordo com o órgão, foram comprovadas as seguintes condutas praticadas por Sérgio Camargo: "tratamento sem urbanidade a diretores e coordenadores, hierarquicamente subordinados, da FCP; violação da moralidade administrativa por promover demissões de terceirizados por motivos ideológicos; e valimento do cargo para contratar empregado terceirizado na Fundação Cultural Palmares". 

A destituição do cargo em comissão é a penalidade expulsiva aplicada a servidores ocupantes de cargos comissionados que tenham praticado irregularidades no exercício do cargo, após a conclusão do PAD. A penalidade equivalente aplicável a servidores concursados é a demissão.