Alerta mundial

Contra nova variante ômicron, Brasil fechará fronteiras para 6 países da África

Variante já foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como preocupante

Por Levy Guimarães
Publicado em 26 de novembro de 2021 | 20:11
 
 
Alemanha detecta primeiro caso de variante brasileira da Covid-19 Foto: NA FASSBENDER / AFP

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou que o Brasil vai fechar, a partir de segunda-feira (29), as fronteiras para seis países do sul da África: África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. O motivo é a variante ômicron, do coronavírus, descoberta na região.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira por Nogueira nas redes sociais.

“O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã [sábado, dia 27] e deverá vigorar a partir de segunda-feira [29]”, publicou o ministro.

O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira.

— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) November 26, 2021

A portaria será publicada em conjunto pelos Ministérios da Casa Civil, Infraestrutura, Saúde e Justiça e Segurança Pública.

Com a medida, o Brasil segue outros países, como os Estados Unidos, Canadá, Turquia e Índia, que também fecharam fronteiras para os seis países do sul da África. A União Europeia também discute tomar a mesma decisão, mas países como Itália, Holanda, França e República Tcheca já baniram voos vindos da região.

A Organização Mundial da Saúde declarou a variante ômicron como uma "variante preocupante". De acordo com o grupo consultivo, a cepa foi reportada pela África do Sul no última dia 24.

Em comunicado, o órgão destaca que a variante possui um grande número de mutações, "algumas das quais preocupantes", e apresentou alta risco de reinfecção em comparação com outras variantes classificadas como preocupantes, segundo evidências preliminares.