Secretário de Cultura

Mario Frias pode ser alvo de apuração de assédio moral após arma na cintura

Pessoas próximas de Frias afirmam terem presenciado episódios de assédio moral por parte de Frias, com direito a berros e xingamentos

Por FOLHAPRESS
Publicado em 27 de maio de 2021 | 19:07
 
 
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-secretário especial da Cultura, Mario Frias Foto: @mariofriasoficial/Reprodução

O deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo, protocolou uma representação contra o secretário especial da Cultura, Mario Frias, nesta quinta-feira (27).

O documento pede, à Comissão de Ética Pública, apuração da conduta do secretário, descrita em reportagens, que traz relatos de pessoas que afirmam terem presenciado episódios de assédio moral por parte de Frias, com direito a berros e xingamentos. Além disso, afirmam que o secretário anda no ambiente de trabalho com arma na cintura, à vista de todos.

A representação fala em "violação das normas éticas que devem ser observadas por todos os servidores públicos", destacando os relatos de relatos de assédio moral e exibição de armas configuram infrações às normas éticas, além de não condizerem com o decoro e a urbanidade exigidos dos servidores público dos executivo federal.

"Trata-se de situação que coloca os servidores e trabalhadores que atuam na instituição sob constante constrangimento, ameaça, cerceamento e, especialmente, medo", escreve o deputado.

Mais de uma vez, Frias apareceu nas redes sociais portando armas de fogo. Em novembro, posou ao lado de Eduardo Bolsonaro, em visita ao Bope, o Batalhão de Operações Especiais, ambos segurando uma arma. "Tiro também é cultura", disse Eduardo.