A Comissão Executiva do PSL decidiu, nesta quarta-feira (27), recomendar a suspensão de dois deputados mineiros por infidelidade partidária. O afastamento de Cabo Junio Amaral foi sugerido por três meses e o de Alê Silva por um ano. A pena precisa ser aprovada pelo diretório nacional da sigla para entrar em vigor.
A ata da reunião mostra ainda que foi sugerida pelo colegiado a suspensão de outros 12 parlamentares, incluindo o filho do presidente Jair Bolsonaro e líder do partido na Câmara, Eduardo Bolsonaro, por um ano. Para outros quatro políticos a sanção recomendada foi de advertência.
Os deputados que podem sofrer com essas suspensões apoiaram Bolsonaro na briga interna dentro do partido que se deu entre ele e o presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE). Em meio a essa confusão, o chefe do Executivo decidiu começar a criar o partido Aliança pelo Brasil.
No entanto, os apoiadores dele na Câmara não podem migrar para essa legenda de forma livre, se a criação dela for mesmo concretizada. Caso contrário, podem perder os mandatos.
Veja a sugestão de punição da Executivo para os 18 parlamentares julgados na Comissão Executiva do PSL:
Suspensão por 12 meses:
Alê Silva (MG)
Bibo Nunes (RS)
Daniel Silveira (RJ)
Eduardo Bolsonaro (SP)
Suspensão por 10 meses
Sanderson (RS)
Suspensão por 7 meses
Carlos Jordy (RJ)
Major Vitor Hugo (GO)
Suspensão por 6 meses
Bia Kicis (DF)
Carla Zambelli (SP)
Filipe Barros (PR)
Márcio Labre (RJ)
Suspenção por 3 meses
Cabo Junio Amaral (MG)
General Girão (RN)
Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP)
Advertência
Aline Sleutjes (PR)
Chris Tonietto (RJ)
Coronel Armando (SC)
Hélio Lopes (RJ)