Insatisfação

Composição do Conselho Administrativo da Copasa vira drama para governo

Colegiado remanescente da gestão petista tem se rebelado contra Zema

Por Lucas Ragazzi
Publicado em 21 de maio de 2019 | 03:00
 
 

Depois de não indicar nenhum nome para compor o Conselho Administrativo e a direção da Copasa quando o regimento interno da estatal pedia, o governo de Minas enfrenta uma nova indigestão na empresa. Agora, o colegiado remanescente da gestão petista, além de representantes de acionistas minoritários, tem se rebelado contra o governador Romeu Zema (Novo). Na semana passada, a reunião do grupo, que votaria pela aceitação ou não dos nomes indicados por Zema à Copasa, precisou ser cancelada e adiada, uma vez que o governo percebeu que sofreria uma derrota e a ata seria reprovada. 


Os “insatisfeitos” do Conselho almejam, pelo menos, “conversar e negociar” com o governo para a permanência de alguns diretores. A ainda presidente Sinara Meireles, que assumiu a Copasa em 2015, com Pimentel, já disse a terceiros que não quer continuar à frente da empresa. A “rebelião” do conselho contra o governo causou certo constrangimento a ela.