O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), garantiu, nesta terça-feira (4), a um grupo de parlamentares e a representantes de entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência que enquanto ele estiver no comando da Casa não vai dar andamento a proposta que acaba com cotas para deficientes em empresas. A proposição é de autoria do governo federal, que retirou a urgência do texto após pressão das classes.
Como a coluna mostrou, centenas de pessoas com deficiência foram até a Câmara cobrar a retirada completa da proposta de pauta. Pelo texto, as empresas podem substituir a contratação pelo pagamento de um valor correspondente a dois salários mínimos mensais ao Executivo, permite a contagem em dobro quando contratar um trabalhador com deficiência e a inclusão de aprendizes nessa verificação.
“Nós tivemos uma audiência pública na Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência justamente para tratar do projeto que queria esfacelar a proposta da Lei de Cotas. Agora, Rodrigo Maia recebeu um grupo de parlamentares e várias organizações que representam as pessoas com deficiência, e estavam na audiência, e garantiu que enquanto ele for presidente esse projeto não vai andar porque é um equívoco”, afirmou o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que foi autor do pedido de audiência pública.
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