Após polêmicas de clubes brasileiros com a Conmebol, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirma que irá tomar medidas para proteger os clubes do país. A ideia é usar a influência do diretor de competições da CBF, Manoel Flores, para solucionar possíveis problemas e evitar que os brasileiros se sintam sem representatividade e prejudicados.

Flores assumiu duas pastas na Conmebol: a de Subcomissão de Clubes, e a de Comissão de Competições de Clubes e Seleções. O dirigente nega que o país esteja enfraquecido no âmbito Sul-Americano.

“A CBF luta e lutará com muito afinco para proteger nossos clubes, obviamente, porque é o papel dela”, disse ao UOL Esporte na noite dessa quinta-feira (4), em Maceió, durante o evento da Copa do Nordeste.

O Santos foi o primeiro a se sentir prejudicado. Nas oitavas de final da Copa Libertadores, o clube foi punido pela escalação irregular do uruguaio Carlos Sánchez, contra o Independiente-ARG. A Conmebol, no entanto, não usou o mesmo critério com River Plate e Boca Juniors, que também inscreveram atletas de forma irregular na competição. Outro a reclamar bastante foi o Cruzeiro por conta das arbitragens confusas nos dois jogos contra o Boca, pelas quartas de final.

Os clubes brasileiros estão atentos, já que Palmeiras e Grêmio estão nas semifinais da Liberta, justamente contra Boca e River, clubes argentinos envolvidos em polêmica e que não sofreram as mesmas sanções.