No auge de seus 36 anos, o zagueiro Diego Godín, do Atlético, ainda tem objetivos a serem alcançados em sua carreira profissional como jogador de futebol. Após viver 15 anos na Europa, disputando campeonatos como Champions League, Liga Europa e La Liga, ele revela que sonhava em voltar a jogar e ganhar uma Copa Libertadores da América – meta essa que deve começar a ter seu caminho percorrido nesta quarta-feira (6), quando o Galo enfrenta o Tolima.

"É a competição mais importante do continente, onde todos se preparam e sonham em ganhar. As equipes estão no torneio porque são campeões em seus países ou estão entre os melhores, por isso, é de alto nível. A experiência é sempre algo positivo. Primeiro, eu prefiro estar bem, nas melhores condições físicas e mentais, ir conhecendo mais meus companheiros e a forma de jogar, pois não é de um dia para outro, e contribuir com tudo que consigo", disse em entrevista coletiva.

Godín falou um pouco sobre os desafios no continente, como as viagens longas, mas lembrou o que o motiva. "As viagens são parte desta copa; na América do Sul temos viagens longas. É cansativo jogar fora de casa, voltar e jogar outro campeonato. Mas já estou acostumado e gosto. Quando saí daqui, fui com desejo de voltar e jogar uma Libertadores. Há muitos anos não tenho essa emoção. Estou entusiasmado por disputar um título tão importante com o Galo, que é um dos favoritos", explicou.

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O uruguaio começou a carreira no Cerro Porteño, do Uruguai, onde ficou entre 2003 e 2006 e disputou a Libertadores pela primeira vez. Em 2007, atuou pelo rival Nacional, onde também jogou a competição, atuando como titular.

Em 2007, foi comprado pelo Villarreal, da Espanha, onde foi vice do Campeonato Espanhol na temporada 07/08, melhor posição da história do clube até então. Em 2010, foi para o Atlético de Madrid, onde ganhou o maior destaque mundial: até 2019, conquistou títulos como Supercopa da Uefa, La Liga, Ligas Europa e chegou à final da Liga dos Campeões em 2014, quando fez gol diante do Real Madrid; em 2016, ficou entre os 30 finalistas do prêmio Bola de Ouro da Fifa.

Depois teve passagens por Internazionale e Cagliari, da Itália. "Eu já joguei muitos anos na Europa, Champions League, mas também já joguei Libertadores, além de atuar há muitos anos na seleção jogando a Copa América e as Eliminatórias da Copa do Mundo, indo a vários países", lembrou.

Para o experiente zagueiro, a Série A é o torneio mais importante para o Atlético, já que é uma base para os demais. "Quando eu cheguei aqui, disse que o torneio mais importante é o Brasileirão. É a competição que define a regularidade da equipe e, estando forte nessa competição, faz você chegar forte em jogos como da Libertadores e Copa do Brasil", concluiu o atleta.