Desvantagem considerável no histórico geral do confronto desde o primeiro duelo. São 47 derrotas, 26 empates e 33 vitórias em 106 jogos na história. Na primeira partida, em 21 de outubro de 1923, derrota por 4 a 2, em amistoso realizado no Estádio Barro Preto. Nos últimos 25 anos, seguidas eliminações em torneios mata-mata e um revés atrás do outro. 

Não à toa, o torcedor do Atlético se acostumou a sentir um frio na espinha ao ver o Botafogo pela frente. No entanto, isso mudou em 2019. Por um lado, algo para dar ainda mais confiança ao Galo para vencer o embate da tarde deste domingo (8). Por outro, uma preocupação para não permitir a vingança do Glorioso. Nos dois jogos disputados neste ano, ambos pelas oitavas de final da Copa Sul-americana, vitória atleticanas: 1 a 0 no Rio e 2 a 0 em BH. Foi a primeira vez em 25 anos que o time mineiro eliminou o carioca em um mata-mata.

As duas equipes entram em campo pressionadas, sem vencer seus últimos três compromissos, com o Galo vindo de três derrotas seguidas. Além disso, Rodrigo Santana não contará com Cleiton, seu goleiro titular nos últimos 11 jogos. O recém-contratado Wilson vai começar jogando. Guga, Otero e Ramón Martínez, boas opções no banco, também foram convocados por suas seleções nesta data Fifa e são outras baixas.

O Atlético, porém, se preocupa "apenas" com a falta de entrosamento entre seu novo goleiro e a defesa e o Botafogo, em casa, querer se vingar da eliminação na Sula, enquanto o Fogão vive grave crise. O Galo, afinal, segue confiante, tranquilo e vive um clima de paz por conta do bom desempenho apesar dos reveses. Já o Glorioso tem sido muito cobrado. Com o clube em grave situação financeira, Carli, João Paulo e Gabriel, líderes do elenco, fizeram um comunicado nesta semana cobrando a diretoria por salários atrasados. Alguns funcionários do Fogão estão sendo obrigados a recorrer a bicos e trabalho informal para se manter.