O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira (12), na Cidade do Galo, e saiu logo em defesa do técnico Turco Mohamed, após o quarto jogo sem vitória no Campeonato Brasileiro.

Além disso, o dirigente voltou a criticar a arbitragem nos jogos do Galo, depois de o time ter tido um pênalti anulado no empate com o Bragantino, em Bragança Paulista, na noite de quarta-feira (11).

Na visão de Caetano, há marcações de arbitragem diferentes para o lado atleticano, além da denúncia de tentativa de agressão de Hulk no jogo contra o Coritiba, em lance que o jogador levou o cartão amarelo.

"Sabemos como é composto esse STJD, com auditores ligados a vários outros clubes. E por um comentário nas redes sociais, o Hulk foi denunciado. O lance de ontem foi absurdo. A gente conhece as regras e investimos na orientação das regras aqui dentro. Inacreditável o lance anulado, o pênalti e o cartão vermelho, que mudariam a história do jogo. São lances recorrentes, que nos deixam preocupados com o futuro. Lamentamos e espero que isso não se repitam. Nosso presidente já foi à CBF, mandamos ofício. Mandaremos novamente sobre o lance absurdo de ontem. Isso tudo nos preocupa. Lances que são interpretados para o Atlético de uma forma e para os outros clubes de outra. O lance do Danilo Barcelos nem foi chamado pelo VAR. E o pênalti ao final do jogo foi chamado pelo VAR", declarou.

 

Para Caetano, o Atlético vem sofrendo com a arbitragem por conta de narrativas criadas a respeito dos pênaltis a favor do time, em 2021. Por isso, o diretor faz questão de reafirmar que o clube não irá ficar calado.

 

"A gente tem que fazer aquilo que é a orientação da CBF, do que é o nosso questionamento. Nós não vamos nos calar. Se esse reflexo que estamos sofrendo seja por conta das narrativas criadas, a gente vai reclamar todos os dias se precisar. As nossas conquistas ano passado foram muito difíceis. E toda vez que a gente ganhava, parecia que não podia acontecer. Agora está passando do ponto. A indignação do torcedor é grande e a nossa é bem maior", disse.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Um dos principais pontos da entrevista foi a relação do clube com o trabalho de Turco Mohamed. O treinador passa por um momento de turbulência por conta dos quatro jogos sem vitória no Brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas Rodrigo Caetano faz questão de ressaltar que o clube tem confiança na gestão de equipe do argentino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Independentemente dos resultados, muito daquilo que se planta, não vai entrar aqui dentro do CT. A nossa confiança é total no trabalho que vem sendo feito. Todos os fatores nos levam a crer que, apesar dos quatro jogos sem vitória, nós vamos nos preparar muito para voltarmos a vencer no sábado, e ter uma sequência de vitórias no Brasileiro, como no ano passado. Porque nas outras competições estamos indo muito bem", explicou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caetano relembrou sobre os resultados na temporada e a comparação do trabalho do Turco com o de Cuca.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Ano passado, ele já ficou para a história. Se nós não entendermos isso... O que tínhamos para ganhar até agora, o time venceu. Fomos campeões mineiros, vencendo clássicos. Ano passado não vencemos clássico. Depois vencemos uma Supercopa do Brasil. O recorte que nos impõe uma necessidade de melhora, são esses quatro jogos. Primeiro passo para podermos ganhar é entender que nossa equipe não é imbatível. Estamos liderando a nossa chave da Libertadores. Com o atual campeão colombiano, o atual campeão equatoriano e um adversário local. Ano passado, tínhamos um ponto a mais no Brasileiro. Uma coisa são as críticas. Ninguém é unanimidade. Mas não nos deixaremos nos levar com críticas que querem nos gerar instabilidade", finalizou.