Equipe técnica

Chegada de Dudamel provoca mudança no Galo; Félix e Adilson deixam comissão

Treinador venezuelano traz quatro novos profissionais para o time alvinegro

Por Thiago Nogueira
Publicado em 05 de janeiro de 2020 | 17:59
 
 
Daniel Félix (à esquerda) e Adilson (à direita) não continuam na comissão técnica do Atlético em 2020 Bruno Cantini/Atlético

Com a chegada do treinador venezuelano ao Atlético, o clube passará por reformulações na comissão técnica em 2020. Dois nomes deixarão a equipe: o coordenador de preparação física Daniel Félix e o auxiliar técnico Adilson Warken, que se aposentou prematuramente do futebol em julho por causa de um problema cardíaco.

Dudamel trará quatro membros para a sua comissão técnica. Todos trabalhavam com o treinador na seleção venezuelana. São eles o auxiliar técnico Marcos Mathías, o preparador físico Joseph Cañas, o analista de desempenho Rodrigo Piñón e o coach motivacional Jeremías Álvarez.

Daniel Félix deixa o Atlético seis meses depois de assumir a coordenação da preparação física atleticana, composta ainda pelos preparadores Luis Otávio Kalil e Ricardo Seguins. Félix usou suas redes sociais para se despedir e agradecer o clube pela oportunidade. "Foi uma honra", publicou.

Sobre Adilson, o clube informou que ele foi avisado, por meio de seu empresário, para não se apresentar no dia 8 de janeiro, quando os atletas iniciam a pré-temporada, enquanto sua situação não for definida pela diretoria.

O Super FC confirmou com Cristiano Manica, empresário de Adilson, que o profissional foi comunicado que não continuaria na comissão técnica atleticana. Quando Adilson anunciou sua aposentadoria do futebol e foi convidado pelo clube a integrar a comissão técnica, o Atlético informou que ele teria os direitos garantidos. Seu contrato como jogador vai até o fim de 2020. Manica disse acreditar que os vencimentos de Adilson será pagos até lá, conforme acordado.

Em entrevista ao Super FC em dezembro, Adilson contou que iniciou sua função na preparação física de uma maneira mais próxima ao então treinador Rodrigo Santana, dando sua opinião, aproveitando-se de sua visão como atleta. Com a chegada de Vágner Mancini, as coisas mudaram, ficando mais afastado do processo de preparação dos treinos, mas trabalhando mais em atividades específicas para volantes.

Em dia de jogos, ele trabalhava junto com a equipe de análise de desempenho. "Ainda é pouco e sei que preciso de orientação acadêmica para me profissionalizar e desempenhar melhor as funções", comentou.