Diretor do Galo explica gasto de R$ 17.9 milhões com encargos da sede
Carlos Fabel enviou ofício a Rodolfo Gropen, diretor do Conselho Deliberativo do Atlético informando mudança de critério de prestação de contas com Sette Câmara
Quando o orçamento financeiro previsto do Atlético para 2019 foi revelado, dois números charam atenção. O aumento de encargos com a sede do clube, em Lourdes e as despesas operacionais em relação a 2018. O Conselho Deliberativo alvinegro procurou informações sobre o motivo e obteve resposta da direção alvinegra.
Em ofício recebido pelo Super FC, o diretor financeiro do Galo, Carlos Fabel explicou as mudanças no valor. De acordo com ele, em documento enviado para Rodolfo Gropen, a alteração aconteceu em relação a mudança de critério adotado pelo presidente Sérgio Sette Câmara.
"Nos últimos anos as despesas (pessoal e encargos/despesas administrativas) orçadas para a sede foram sempre inferiores às realizadas porque o critério utilizado era o de não incluir nesta rúbrica orçamentária os gastos extraordinários não previstos, acordos trabalhistas, acordos cíveis, acordos com atletas/clubes, provisões para contigências", disse Fabel.
No planejamento para 2018, o gasto previsto com salários de profissionais da adminstração do clube eram de R$ 6,88 milhões. A previsão para 2019 é um aumento para R$ 17,9 milhões com encargos da administração/sede. Ai vem a explicação de Fabel pela diferença gritante no montante final.
Neste valor, de acordo com a direção alvinegra, inclui-se, acordos com a empresa Axial, com o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, com o ex-atleta do clube, Emerson Conceição, entre outras dívidas renegociadas.
""Em função da sede abrigar as despesas acima, o presidente determinou mudança de critério no sentido de que o orçamento de 2019 devesse considerar como base todas as despesas, pessoal, encargos/despesas administrativas, e também os acordos realizados até o momento de 2018", reforçou Fabel.
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