Um time de futebol não é formado por apenas 11 jogadores e alguns reservas. A tendência com a modernização do esporte é que os elencos sejam cada vez mais completos e recheados de jogadores de qualidades distintas, que podem fazer a diferença dependendo da formação tática e de cada partida – e no Atlético isso não é diferente, aliás, é cada vez mais evidente.

Constantemente, o técnico Turco Mohamed frisa que não há time titular no Galo. Com exceção de alguns jogadores, como Everson, Guilherme Arana, Allan e Hulk, o restante está suscetível a perder posição, tanto na escalação inicial quanto nas substituições, mantendo sempre o nível do elenco.

No clássico contra o Cruzeiro, que vai acontecer no próximo sábado (2), pela final do Campeonato Mineiro, algumas peças podem se destacar caso entrem em campo. Um deles é o atacante Eduardo Sasha, substituto natural de Hulk – ele é o segundo atleta que mais entrou em campo e o segundo maior artilheiro, com 11 jogos, cinco gols e uma assistência.

Outro jogador que não entra na lista dos "11 titulares" para muitos torcedores é o meia-atacante Ademir que, por incrível que pareça, é quem mais jogou em 2022, com 12 partidas. Sempre que entra, causa muito incômodo nos adversários, principalmente com sua velocidade e passes decisivos – já são três gols e duas assistências.

Outros atletas que vêm ganhando a confiança do comandante argentino e da Massa é o volante Otávio e o meia-atacante Dylan Borrero. O primeiro mostra muita qualidade na saída de bola e consistência na defesa, enquanto o outro é uma importante arma para os minutos finais dos confrontos.

Também não há como não citar Eduardo Vargas e Savarino, jogadores de seleção nacional e que podem começar jogando na decisão estadual sem nenhuma surpresa.