A classificação do Atlético às quartas de final da Libertadores chegou após um gol de pênalti já no fim da partida contra o Emelec-EQU, nesta terça-feira (5). A torcida alvinegra presente no Mineirão e que acompanhou a partida ao redor do mundo sofreu. Sofreu diante de um time que poderia ter balançado as redes antes, mas não conseguiu.
O técnico do Galo, Antonio Turco Mohamed, brincou com a situação de “sofrência”. Ao ser perguntado sobre o motivo pelo qual o Galo teve tantas dificuldades de vencer a partida contra o time equatoriano, o comandante argentino citou uma frase conhecida da torcida atleticana.
“Primeiro, nós podíamos ter matado no Equador. Acredito que a gente tinha essa oportunidade. Nós sabíamos que seria com muita dificuldade. Só que a gente gosta de sofrer. Faz parte da nossa essência. Antes de eu vir para cá já me falavam que se não for sofrido não é Galo. Já está escrito que nós temos que sofrer. Faz parte da nossa essência”, disse o comandante.
Sem Allan, Jair, Keno e Ademir, o Galo estava desfalcado para a partida, mas Turco conseguiu escalar a equipe para a partida eliminatória. Em campo, o Atlético foi superior durante os 90 minutos, mas demorou a conseguir balançar as redes. Para o treinador, a dificuldade é normal, se tratando de um jogo decisivo.
“A dificuldade é que era uma partida de mata-mata, então há sempre o nervosismo. Mas tivemos o controle da partida o tempo inteiro. Sempre fomos a equipe que buscou ganhar. Sabíamos que seria muito difícil. Nenhum rival é fácil na Libertadores, nas oitavas de final. O mais importante era passar de fase e passamos”, afirmou Turco Mohamed.