O torcedor mais atento deve ter reparado que o Atlético teve menos jogadores machucados em 2018 do que o habitual, na comparação com os anos anteriores. O clube criou, dentro do departamento médico, um setor específico de prevenção que surtiu resultado. O método será mantido neste ano, um trabalho que começa já na pré-temporada.
A lesão mais grave foi a do volante Gustavo Blanco, que sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo durante a parada da Copa, em junho, e ainda não foi liberado pelos médicos para voltar a atuar. Porém, segundo relatório interno do Atlético, o plantel apresentou uma queda de 63% no número de dias de jogadores afastados no ano passado na comparação com as quatro temporadas anteriores.
O relatório também mostrou uma queda de 75% na quantidade de lesões musculares, que são as mais comuns no futebol: foram sete baixas. “Tivemos uma consolidação muito positiva do trabalho realizado em todo o departamento médico. Isso nos deixa satisfeitos pela filosofia de um trabalho em conjunto, valorizando os setores. Em um conceito fundamental, todos podem ser ouvidos e o grande beneficiário é o clube e os jogadores”, avaliou Rodrigo Lasmar, diretor médico do Atlético.