Gênio em Belo Horizonte

Delegação da Argentina chega a BH, e torcedores ovacionam Messi; veja

Alguns fãs estão em frente ao hotel Hilton Garden Inn, na avenida Prudente de Morais, para aguardar a chagada da seleção argentina de futebol, que chegou no domingo à Belo Horizonte

Etienne Jacintho
16/06/19 - 22h16

A seleção argentina chegou ao hotel Hilton Garden Inn, na avenida Prudente de Morais, as 21h40 da noite de domingo (16), sob um forte esquema de segurança. Batedores escoltavam o ônibus da delegação, que teve de manobrar para estacionar na calçada do hotel, bem próximo da entrada. Esse esquema impossibilitou qualquer proximidade dos jogadores com os fãs que aguardaram por mais de uma hora a chegada dos argentinos. 

"Vim ver o Messi", fala Pedro Melo, 12, que estava acompanhado da irmã gêmea, Júlia, e da mãe, a bióloga Luciana Melo, 43. Torcedor da Argentina - quando o time não joga contra o Brasil, claro -, Pedro tinha esperanças de ver o ídolo de perto e ainda tentar um autógrafo. A mãe dele estava com bloquinho e caneta na mão, enquanto Pedro exibia sua camisa do Barcelona, com o nome de Messi. 
 
Já o garoto João Pedro Ribeiro Pinto Coelho, 9, confessou que costuma torcer contra a Argentina, mas é fã de Messi. O estudante, incentivado pela tia, comprou uma bola oficial da competição e tem coletado assinaturas dos jogadores das equipes que passam por Belo Horizonte. "Vimos os jogadores do Equador e Uruguai", contou a fisioterapeuta Patricia Matos Ribeiro, 39, tia do menino, enquanto mostrava as fotos de João Pedro com os craques uruguaios e equatorianos. "Foram todos muito simpáticos", disse ela. 
 
A dupla, acompanhada da irmã caçula de João Pedro,  a pequena Barbara, 6, estava apreensiva com a chegada dos argentinos. "Tem muita grade aqui, não sei se vamos conseguir falar com os jogadores", reclamou João Pedro sobre o esquema de segurança. "Também acho que os argentinos não vão estar muito bem humorados depois de perder o primeiros jogo", concluiu o menino. 
 
E João Pedro não estava errado. Os jogadores desceram rapidamente do ônibus sem parar para falar com os fãs nem dar autografos. Não adiantou chamar nem berrar. Messi, o último a descer do ônibus deu um leve sorriso, mas foi só isso. E olha que até grito de "gato" ele recebeu de algumas fãs que estavam no local. 
 
"Não vamos desistir", falou João Pedro, com sua bola nas mãos. A tia já está estudando uma forma de estar terça feira no hotel antes ou depois do treino da seleção argentina. A esperança de falar com o ídolo era tão grande que ele não queria deixar a porta do hotel. Quem sabe na terça feira... Mas a bola ele tentaria deixar no hotel para ser autografada. 

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