Gigante melancólico

Mineirão tem clima nostálgico, mas atmosfera com pouco público não empolga

As cadeiras do Mineirão estiveram tão vazias que não foi necessário respeitar o lugar marcado, definido na hora da compra

Thiago Nogueira| @SuperFCoficial
16/06/19 - 21h26

Um clima de nostalgia, mas de dimensões bem menores. O primeiro jogo de Copa América no Mineirão depois de 44 anos não reuniu tanto público assim (13.611 torcedores), mas serviu para matar saudade de receber de algo que os mineiros fazem muito bem: receber os visitantes.

Uruguaios, equatorianos e demais estrangeiros se misturaram a atleticanos, cruzeirenses, americanos e uma infinidade de torcedores que usavam a camisa de clubes brasileiros ou da seleção brasileira.

Esperava um clima mais animado, um estádio mais cheio", ressaltou o ecnonomista Lucas Azevedo, 25, que esteve em três jogos do Mineirão na Copa 2014. "No Mundial o clima era mais agradável, mas hoje também valeu", pondera o jornalista Léo Rodrigues, que é de BH, mas mora no Rio. 

As cadeiras do Mineirão estiveram tão vazias que não foi necessário respeitar o lugar marcado, definido na hora da compra. Como a capacidade de público era pequena, nem todos os bares abriram, embora todos os setores tiveram ingressos vendidos.

Com a bola em jogo, o silêncio prevaleceu mais do que os gritos da torcida. A torcida uruguaia, concentrada no lado direito da tribuna de imprensa, vibrou um pouco mais, afinal, foi um gol atrás do outro. Ela até tiraram onda contando de 1 até 15 para lembrar as 15 conquistas de Copa América do país.

 

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