Aquém do esperado

Mineirão tem pior média de público ao final da 1ª fase da Copa América

Em quatro jogos realizados no Gigante da Pampulha, média foi de pouco mais de 13 mil pagantes por jogo; estádio recebeu os dois piores públicos do torneio

Alternativa da organização para preencher espaços foi ceder ingressos para escolas e entidades carentes | Foto: Thiago Nogueira
Da redação| @superfcoficial
25/06/19 - 10h50

O fato de ter sido o estádio, ao lado da Fonte Nova, que mais recebeu jogos nesta primeira fase da Copa América, não foi suficiente para o Mineirão ter bons números em relação a público e renda. Nas quatro partidas realizadas em Belo Horizonte, os dois menores públicos pagantes do torneio foram computados no estádio. 

O pior deles aconteceu nesta segunda-feira no duelo entre Equador e Japão, que terminou em 1 a 1. A partida foi vista por 2.106 torcedores pagantes e o resultado eliminou os dois times da competição. Outro jogo no Mineirão que teve público muito aquém do esperado foi entre Bolívia e Venezuela, assistida por 4.640 pagantes, que teve vitória boliviana por 3 a 1. Para diminuir o prejuízo, a organização optou por cedes bilhetes para escolas e entidades carentes. 

Além destas duas partidas, o Mineirão também recebeu a partida entre Argentina e Paraguai e Uruguai e Equador, que tiveram melhor presença de torcedores. O estádio da capital mineira, desta forma, soma a pior média de público (13.905), além de ter os índices mais baixos de renda. O segundo estádio com pior média foi a Fonte Nova, com quase o dobro de pagantes por partida (24.457). 

O preço mínimo dos ingressos a R$ 120 (inteira) e confrontos entre times que despertam pouco apelo acabaram contribuindo para estes números. Caso o Brasil se classique para as semifinais, os números do estádio podem aumentar, uma vez que a partida do time do técnico Tite, talvez contra a Argentina, aconteceria no Gigante da Pampulha. 

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