Trabalhos interrompidos

Após demissão de Mozart, Cruzeiro repete 'dança dos técnicos' de 2020; relembre

Treinador caiu na mesma situação de Ney Franco no ano passado

Assim como Mozart, Ney Franco saiu na 15ª rodada | Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro
Gabriel Moraes| @gabrieumoraes
01/08/21 - 08h00

Série B; time jogando mal; resultados ruins, clube longe da zona de acesso; perigo de Z-4; demite técnico; contrata técnico; demite técnico. Este é o Cruzeiro de 2020 e 2021.

Mozart Santos pediu demissão logo após a 15ª rodada, exatamente no mesmo momento em que Ney Franco foi demitido no ano passado. Naquela ocasião, o Cruzeiro tinha 12 pontos e estava na lanterna; agora, tem 13 pontos e está na 17ª posição.

Mozart chegou após a saída de um treinador novo, que não está na primeira prateleira, que é Felipe Conceição. Assim como Ney Franco, que veio após Enderson Moreira.

Leia mais: Cruzeiro: Luxemburgo e Ceni não foram procurados pela diretoria da Raposa

Após Ney Franco, o Cruzeiro contratou um comandante de renome: Felipão, que tinha o maior objetivo de tirar o time do perigo da Série C, que foi alcançado, mas ele saiu no fim do campeonato. Agora, resta saber se o clube mineiro irá fazer uma nova aposta ou investir em um nome de mais peso, como Vanderlei Luxemburgo ou Dorival Júnior.

Depois do longevo trabalho de Mano Menezes, bicampeão da Copa do Brasil, Mozart foi o nono técnico que passou pela Raposa, o quarto na administração do atual presidente Sérgio Santos Rodrigues. Antes, o time teve Rogério Ceni, Abel Braga, Adilson Batista (os três primeiros na gestão do então presidente Wagner Pires de Sá), Enderson Moreira (conselho gestor), Ney Franco, Felipão e Felipe Conceição (Sérgio Santos Rodrigues).

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