Caso de justiça

Cruzeiro notifica Flamengo na CBF por aliciamento a Arrascaeta

Caso deverá ser tratado inicialmente pela entidade que comanda o futebol brasileiro, porém, chegar até a Fifa em suas últimas instâncias

Por Bernardo Lacerda e Felippe Drummond Neto
Publicado em 07 de janeiro de 2019 | 11:29
 
 
Time já fez a notificação junto a CBF sobre o aliciamento do jogador que até hoje não se reapresentou Vinnicius Silva/Cruzeiro

O Cruzeiro notificou o Flamengo, nesta segunda-feira (7), via Federação Mineira de Futebol (FMF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pelo aliciamento do clube carioca ao meia-atacante uruguaio Giorgian de Arrascaeta, segundo apurou a reportagem do Super FC e confirmou junto a assessoria do clube celeste. 

A ação do Cruzeiro acontece por que o time se sentiu prejudicado pelo Flamengo ter feito uma proposta salarial ao jogador - que seria três vezes o valor atual dos vencimentos de Arrascaeta -, antes mesmo de o time aceitar a proposta do time rubro-negro e ter dado autorização para negociarem com o uruguaio.

Segundo o Super FC divulgou na última semana, Arrascaeta recebeu uma proposta de 10 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões), para se transferir para o Flamengo. Esse valor seria para a compra de 50% dos direitos econômicos do jogador, sendo 25% do Cruzeiro e 25% dos Supermercados BH.

O caso deverá ser tratado inicialmente pela entidade que comanda o futebol brasileiro (CBF), porém, dependendo do andamento, pode chegar até a Fifa em suas últimas instâncias.

Após as férias, o elenco celeste se reapresentou na Toca da Raposa 2 na última quinta-feira (3), a única ausência foi a do meia uruguaio que não apareceu para treinar pelo menos até esta segunda-feira (7).

Consequências
Inclusive, no domingo (6), Arrascaeta embarcou para o Uruguai e seus representantes informaram ao Cruzeiro que ele não pensa mais em retornar ao time. 

Em nota oficial divulgada durante o final de semana, seu representante, Daniel Fonseca chegou a demonstrar que o atleta deverá acionar a Justiça alegando falta de segurança e que o Cruzeiro não cumpriu com obrigações do contrato.