Novamente com as torcidas dividindo o Mineirão meio a meio, o clássico entre Atlético e Cruzeiro neste sábado (2), no Mineirão, pela final do Mineiro, desperta a atenção das autoridades de segurança e também dos jogadores. Assim como outros atletas, o volante Rômulo, do Cruzeiro, fez um 'chamado' pela paz e disse esperar que o espetáculo não seja manchado pela raiva ou ódio. 
 
"A emoção que traz a alegria e sentimentos bons para todo ser humano, não só no futebol, não só no esporte, ela é benéfica. E toda emoção que acaba trazendo raiva ódio, divisão ela já se torna um fanatismo, ela é prejudicial para qualquer setor da vida. Então o que a gente espera é que os torcedores vivam essa paixão essa emoção de uma forma bnenéfica", destacou o veterano.

Rômulo sabe nem todos terminarão o dia felizes, mas ressalta que isso faz parte do esporte. "Que essa paixão traga alegria para todos que forem ao estádio. É claro que 50% vão sair do estádio um pouco menos felizes porque a outra parte vai sair vencedora, mas que isso fique ali dentro do campo, que o espetáculo seja durante os 90 minutos e que realmente possa trazer alegria para nosso povo de uma forma muito equilibrada. Vamos aproveitar esse clássico! E que seja um dia de festa, de muita alegria para todos", acrescentou.

O capitão do Cruzeiro aproveitou para fazer uma espécie de 'cobrança' aos integrantes de torcidas organizadas. "Eu fiquei até feliz quando vi matéria onde duas organizadas, as principais organizadas, junto com a Polícia de Minas Gerais, se juntaram para praticamente selarem um ato de paz. Espero que isso seja realmente colocado em prática e que todos possam sair satisfeitos com o que vai acontecer", finalizou.

Antes do primeiro clássico entre as equipes, na fase de classificação do Mineiro, membros de torcidas organizadas de Atlético e Cruzeiro entraram em confronto em ruas do Bairro Boa Vista, região Leste da capital. Baleado no abdomêm, o torcedor Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, chegou a ser hospitalizado, mas faleceu no hospital.