De saída

Gilberto e Cruzeiro entram em acordo e jogador encerra sua passagem pelo clube

Atacante contratado em 2022, realizou 33 jogos pelo clube celeste e marcou apenas 6 gols

Por Samuel Venâncio e Raphael Nobre
Publicado em 17 de janeiro de 2024 | 16:02
 
 
Gilberto tinha contrato até o final de 2024 Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Finalmente, Cruzeiro e o atacante Gilberto chegaram a um acordo para rescisão contratual. O jogador tinha vínculo com o clube celeste até dezembro deste ano, mas encerrará o contrato de forma amigável com a Raposa e fica livre no mercado para assinar com outra equipe.  

O jogador foi contratado ainda em 2022, mas não correspondeu em campo toda expectativa da torcida e clube. Em 33 jogos pelo Cruzeiro, Gilberto marcou apenas seis vezes. O próprio jogador, em post no Instagram, chegou a admitir que fisicamente não estava no nível dos companheiros.  

"Desde o primeiro momento em que cheguei me entreguei em cada treino, em cada jogo, sem me omitir jamais, fosse nos momentos bons ou nos ruins. Mas a cada dia ficava mais evidente que fisicamente eu estava abaixo do que precisava pra render o meu melhor", escreveu.  

Mesmo afastado das atividades normais do clube desde outubro do ano passado, Gilberto se reapresentou na Toca da Raposa II, com os demais atletas, dia 8 de janeiro, para realizar exames físicos e médicos e conhecer o novo técnico, Nicolás Larcamón, que faria uma avaliação inicial do centroavante. Fora dos planos do treinador, Gilberto recebeu sondagens de outros clubes.  

O Olímpia, do Paraguai, procurou o staff do atleta, mas o clube do país vizinho optou pelo atacante Lucas Pratto, que jogou por Atlético e São Paulo, no Brasil, e que defendeu o Defensa y Justicia, da Argentina, no ano passado. 

Ano para ser esquecido 

Gilberto foi anunciado pela Raposa em janeiro, após passagem pelo Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, em uma contratação tida como a principal celeste no início da temporada. Era o centroavante titular, tendo como reserva Henrique Dourado. 

Ainda com o técnico Paulo Pezzolano – e posteriormente Pepa – assumiu a titularidade absoluta, independentemente se estava indo bem. Seu ápice foi no jogo contra o Villa Nova, no Campeonato Mineiro, quando marcou três gols. 

Porém, nunca convenceu, e a falta de gols foi irritando a torcida e o fazendo 'ficar de lado', chegando a não ser relacionado para algumas partidas até ser afastado de vez, em outubro.