Após a vitória por 2 a 1 sobre o Athletic, sábado (26), no Mineirão, que carimbou o passaporte celeste para a final do Estadual, o elenco do Cruzeiro está de folga neste domingo (27), mas terá uma 'lição de casa': acompanhar a partida entre Atlético e Caldense, que definirá o adversário da Raposa na decisão.

É certo que o futebol muitas vezes reserva surpresas, mas é grande a possibilidade de um clássico diante do arquirrival, já que o Galo bateu a Veterana por 2 a 0 no duelo de ida e, como fez a melhor campanha na primeira fase do Mineiro, tem a vantagem de poder perder até por dois gols de diferença.

Questionado sobre a possibilidade em sua coletiva, o técnico Paulo Pezzolano 'desconversou'. Só afirmou que, 'caso aconteça', o rival já sabe como a gente joga", se referindo ao clássico disputado na primeira fase da competição, quando o Atlético venceu por 2 a 1, mas com um gol de pênalti muito questionado pelos cruzeirenses.

Às vésperas de ser julgado por ofensas a arbitragem do clássico - teria chamado Igor Junio Benevenuto de ladrão -, Pezzolano adotou um tom um pouco mais ameno, mas não abriu mãos das críticas. "Sobre artbitragem eu não estou contente com muita coisa. São muitos erros. Fico um pouco bravo. Quero pensar que são erros", afirmou.

O uruguaio diz não temer ficar 'marcado' pelos árbitros. Eu sou ativo dentro de campo. Sei que gosto de falar, que movimento os braços e tal. Mas fora do campo, quando acaba o jogo, geralmente não falta respeito", finalizou.