Presidente celeste volta otimista do Paraguai e crê em parecer favorável a Dedé

O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, retornou a Belo Horizonte otimista após a ida à sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, formalizar uma reclamação devido à  injusta expulsão de Dedé na derrota para o Boca Juniors por 2 a 0, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores.

O clube quer a retirada do cartão vermelho aplicado ao defensor depois de dividida com o goleiro Andrada, do Boca Juniors. Em entrevista à Rede Globo, o dirigente avaliou o encontro como positivo e também comentou sobre a carta de apoio enviada pela CBF, que sugestionou a abertura de uma averiguação sobre o caso. 

No entanto, a Conmebol não deu um prazo para que a resposta quanto à solicitação do Cruzeiro seja divulgada. "Eu vi a carta da CBF, que tomou de fato as dores do Cruzeiro e do esporte brasileiro. Eles (Conmebol) vão fazer um exame, olhar, mas vão nos dar uma resposta. Por tudo que nós conversamos, acreditamos que ela vai ser favorável ao Cruzeiro. Não tem um prazo, eles falaram que vão analisar rapidamente porque o jogo é dia 4 de outubro", afirmou o dirigente.

"Nós já sofremos as consequências desse engano, desse ‘cabroso’ feito por aquele cidadão lá. A resposta tem que vir antes", disse  Wagner Pires de Sá. A comoção no mundo do futebol em relação à expulsão de Dedé foi avaliada pelo cartola da Raposa. Wagner considerou a atitude do árbitro paraguaio Eber Aquino como um atentado ao esporte nacional. 

"Neste momento não existe rivalidade, pelo contrário, todos os times de futebol brasileiro deveriam se unir agora para que nós nos tornássemos mais fortes porque só assim a gente pode combater algo que já vem acontecendo quase que sistematicamente. Esse engano esdrúxulo acontecido contra o Cruzeiro, não é somente contra o Cruzeiro, é na verdade contra o esporte brasileiro", finalizou o dirigente.