Segundo o jornal espanhol ‘As’, a Fifa não aceitará que a Copa do Mundo de 2030, que marcará o centenário do Mundial, seja disputada na Argentina, graças aos acontecimentos do último sábado (24), antes da final história da Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors, que acabou não sendo disputada, graças ao apedrejamento do ônibus xeneize, horas antes da partida.

A publicação destaca que o presidente da entidade máxima do futebol, Gianni Infantino está espantado com o que presenciou in loco, em Buenos Aires, e que seria ‘impossível’ realizar a Copa do Mundo de 2030 em Argentina, Uruguai e Paraguai, a não ser que muitas coisas mudem.

"A Fifa não levará o Mundial a um país onde não foi possível disputar o clássico porque nos arredores do estádio foram vistas cenas de violência irracional e impune contra jogadores, torcedores, crianças e famílias que se aproximavam pacificamente do estádio", escreveu o As.

Dessa forma: "a candidatura de Argentina, Uruguai e Paraguai era a favorita a ganhar como sede de 2030, precisamente por ser o aniversário de 100 anos da Copa de 1930, no Uruguai, que teve o país-sede contra a Argentina na final", completa o jornal, ao destacar que os fator ocorridos ainda ajudaram as outras candidaturas, especialmente a última que surgiu: uma tríplice envolvendo Portugal, Espanha e Marrocos.

O dirigente não foi o único que ficou com uma péssima impressão dos acontecimentos. O próprio presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse ter ficado envergonhado pelos ocorridos. "O vandalismo foi penoso. A barbárie que se apoderou de nosso futebol colocou muitas vidas em risco", disse o cartola, por meio de uma carta publicada nesta terça-feira (27).