Passadas mais de 24 horas desde os ataques terroristas que destruíram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, a maioria dos grandes clubes de futebol do Brasil se mantêm em silêncio sobre o assunto nesta segunda-feira (9).

Até a publicação desta matéria, apenas o Bahia havia se manifestado sobre os atos de vandalismo sofridos pelo Palácio do Planalto, além das sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

#BahiaClubeDemocrático #BahiaClubeDoPovo #BBMP pic.twitter.com/cxXPS4Yaib

— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) January 9, 2023

Atlético, Cruzeiro e América tal como os outros clubes da Série A do Brasileiro não se manifestaram sobre os ataques em Brasília.

Ainda no domingo, o meia Paulinho, reforço do Galo, condenou os atos de terrorismo na capital federal. Eleitor declarado do presidente Lula, Paulinho chamou os invasores de golpistas e cobrou punição para eles.

Entre os atuais jogadores dos três maiores clubes de Minas, Paulinho foi um dos únicos a se manifestar publicamente sobre o tema.

 

Inadmissível o que aconteceu hoje em Brasília. Que todos esses golpista sejam punidos! @LulaOficial

— Paulinho (@PaulinhoPH7) January 9, 2023

 

CBF publica nota de repúdio

Mais cedo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou sobre o uso político da camisa da seleção brasileira e classificou os atos como "antidemocráticos".

“A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros”, destacou a entidade.