Kaká tem tido uma rotina de propostas e sondagens recusadas para assumir cargos de treinador ou dirigente nos últimos anos. Clubes em que ele teve destaque dentro de campo, como São Paulo, Milan (ITA) e Orlando City (EUA), já tentaram contratá-lo ou tê-lo em alguma área, mas não convenceram.
Aos 40 anos, o melhor do mundo de 2007 é formado na CBF, na Uefa, na Fifa e fez até curso na conceituada Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Kaká se considera pronto para começar a carreira fora de campo.
RELAÇÃO COM ANCELOTTI
Kaká é hoje o principal nome da CBF para assumir a coordenação da seleção brasileira. O ex-jogador despontou como favorito porque tem atuado na força-tarefa para convencer o italiano Carlo Ancelotti a aceitar ser o novo técnico do Brasil.
Kaká e Ancelotti são velhos conhecidos e a tendência é de que, se o treinador italiano topar, Kaká passe a ser funcionário da CBF nesta dobradinha para os próximos anos.
A relação entre Kaká e Ancelotti é antiga. O italiano era o técnico do Milan na época da contratação do brasileiro, em 2003. Foram seis temporadas lado a lado com seis títulos, entre eles a Liga dos Campeões da Europa.
Depois, ambos se reencontraram no Real Madrid, mas já era fim da passagem de Kaká. O ex-meia define Ancelotti como o treinador com quem mais aprendeu.
Kaká anunciou sua aposentadoria dos gramados em dezembro de 2017. O último clube foi o Orlando City, dos Estados Unidos. Desde o fim da carreira, se dedica a cursos e estágios.
Kaká tem a segunda licença mais importante para treinadores da CBF e acompanhou por semanas, no fim de 2021, atividades comandadas por Rogério Ceni no São Paulo.
Na área de gestão, Kaká também tem se preparado nos últimos anos. Ele cursou "Esportes e entretenimento" na escola de negócios da Harvard, gestão esportiva na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, o programa de executivos em gestão esportiva da Fifa e um curso da Uefa focado na formação de ex-jogadores para funções fora de campo. (Gabriel Carneiro - Folhapress)