Após a definição do Brasil no Grupo G da Copa do Mundo do Catar, com a reedição de dois confrontos que aconteceram no Mundial da Rússia - os duelos com Sérvia e Suíça -, e a adição de Camarões, classificado da África, o técnico Tite deu sua opinião sobre os adversários que cruzarão o caminho da seleção canarinho, pentacampeã do mundo e apontada como uma das forças do Mundial.
Com a estreia marcada para o dia 24 de novembro, três dias depois da abertura do Mundial, em jogo contra a Sérvia, o comandante foi questionado sobre suas expectativas e se o grupo seria traiçoeiro.
"Expectativa e novidade não é, em termos de nomes. Claro com um acompanhamento maior e o objetivo é na seleção brasileira. Talvez a gente coloque (como um grupo traiçoeiro), mas se pegar os resultados, a eliminação da Itália e de Portugal, com Suíça e Sérvia, traz também a equipe de Camarões é muito forte na escola africana. Assisti o jogo da Suíça, foi um jogo logo depois do nosso nas Eliminatórias. Era o jogo contra a Itália, fez 1 a 0 no início, teve perto de fazer 2 a 0, mas levou o empate. Jogo de nível mundial, alto, também precisa ser alto nível nosso. Tudo igual. Só faltou a Costa Rica", finalizou Tite, em referência ao último grupo que a seleção enfrentou, na Copa da Rússia.
O comandante da seleção brasileira disse também que não há nenhum grupo da morte ou então da vida dentre as chaves definidas nesta sexta-feira (1). O que a Copa do Mundo do Catar aparenta ter é um equilíbrio grande de forças.
"Nem da morte e nem da vida, todos têm sempre um grau de dificuldade. Tem o de Portugal com Uruguai, Coreia do Sul, Gana...", concluiu o comandante da seleção brasileira.
A seleção brasileira finalizou as Eliminatórias Sul-Americanas com 45 pontos, estabelecendo um novo recorde para o atual formato da competição. O time ainda superou a Bélgica no ranking da Fifa e lidera a lista pela primeira vez nos últimos cinco anos.