A arbitragem da partida entre Tombense e Villa Nova, disputada na noite desta segunda-feira (27), em Muriaé, segue rendendo. Bruno Sarti, presidente do Leão do Bonfim, detonou 'os donos do apito' e afirmou que o clube fará um protesto formal na Federação Mineira de Futebol (FMF).
"Em meus 35 anos de futebol nunca vi um absurdo igual aconteceu aqui em Muriaé. O gol do Villa lícito, completamente. A bola já estava entrando o zagueiro veio em choque com nosso atacante na cabeceada. O primeiro gol do Tombense, um absurdo. Enfim, vamos pedir oficialmente que ninguém do trio de arbitragem apite mais jogos do Villa, incluindo o VAR", afirmou em vídeo divulgado nas redes do clube. "Esse trio de arbitragem e VAR que estavam aqui nunca mais apitam um jogo do Villa no que depender de nós", acrescentou.
O presidente do Villa afirmou não acreditar em qualquer tipo de 'esquema' e enfatizou que a questão é mesmo de falta de qualificação.
"É um absurdo. Eu não acredito em má fé. E se não foi má fé, é falta de competência. O trio e o VAR são incompetentes pelo que fizeram. Esse senhor, Wanderson Alves de Souza (árbitro), não deve apitar nunca mais na vida dele. E sugiro que os outros clubes que gostam do espetáculo façam a mesma coisa. São incompetentes, muito ruins, péssimos juízes, na interpretação dentro de campo e na análise do VAR. Se não tem competência, não tenha VAR", prosseguiu Bruno Sarti
O presidente do Villa lamentou que a arbitragem pode ter atrapalhado os planos do Leão. "Todo planejamento que foi feito pode ser jogado por água abaixo pelos cidadãos que estavam aqui. Mas sábado (4) vamos pra cima, vamos pro jogo decisivo em casa, tenho certeza que a gente vai sair bem e vamos nos garantir na primeira divisão", finalizou, já projetando o duelo com o Patrocinense, no estádio Castor Cifuentes.
Com apenas sete pontos, o Villa Nova está na lanterna do Grupo A do Mineiro e precisa da vitória para tentar escapar do triangular final que determinará os dois rebaixados ao Módulo II do Estadual.
ENTENDA O CASO
As reclamações do Villa Nova sobre a arbitragem da partida com o Tombense tiveram início com a anulação de um gol do Leão, aos 27 minutos do segundo tempo, marcado por Luan. O gol foi anulado por suposta infração cometida por Dodô antes de a bola entrar.
Com os ânimos exaltados, o Villa acabou tendo Michel Borges expulso aos 33 minutos. Quase na sequência, aos 37, Marcelinho fez o primeiro do Tombense, mas os auxiliares flagraram impedimento. Entretanto, após longa revisão do VAR, o gol foi validado.
Na reta final do jogo, com direito a mais polêmica, o Tombense ampliou com dois gols de pênalti de Daniel Amorim, aos 50 e 58 minutos.
Em função das várias paralisações para checagem do VAR e das reclamações de jogadores, comissão técnica e dirigentes do Villa Nova, a partida só foi encerrada com 18 minutos de acréscimos.