Subir ao palco do Prêmio Brasil Olímpico, que aconteceu nesta terça-feira no Rio de Janeiro, reconhecendo os feitos de atletas, treinadores e equipes de modalidades olímpicas do país, é um feito para poucos. O evento é a maior premiação do esporte olímpico brasileiro e chegou, em 2018, à sua edição de número 20.
A concorrência é grande e fechar o ano com uma honraria deste tamanho serve de motivação para entrar no ano pré-olímpico com a certeza de que se está no caminho certo.
Em cerimônia de gala, dois esportistas foram premiados na principal categoria, a de Atleta do Ano. No masculino, o prêmio foi para Isaquias Queiroz, que levou três medalhas olímpicas nos Jogos do Rio de Janeiroem 2016. “Muita gente só vê o atleta, sem enxergar toda a organização por trás. Esse prêmio vai, principalmente, para o Jesús Morlan. Sem ele, nada disso teria acontecido”, afirmou o atleta, em homenagem ao seu treinador, falecido no último mês.
Já no feminino, a maratonista aquática Ana Marcela Cunha ficou com o troféu, sendo reconhecida pelo título mundial de 2018.
Por votação popular, o ciclista Henrique Avancini foi eleito o ‘Atleta da Galera’. Dias antes do evento, ele já liderava com muita folga a premiação, que aparece como uma recompensa por todos os seus feitos em cima da bicicleta de mountain bike em 2018. Além de chegar à vice-liderança do ranking mundial, após uma sequência de resultados inéditos para o Brasil, Avancini também foi vice do Mundial de Maratona, em uma formato de disputa que não é sua especialidade.
Outros prêmios vieram para Renan dal Zotto, da seleção masculina de vôlei, eleito o melhor técnico de esportes coletivos e para Fernando Possenti, técnico da nadadora Ana Marcela Cunha, ouro na Copa do Mundo de Maratona Aquática, eleito o melhor técnico de esportes individuais.
* O repórter viajou a convite do COB