Não ficou em cima do muro

Brasileiro é exceção e prefere jogar contra Lube nas semis do Mundial

Enquanto outros jogadores não escolhem adversário no final four, levantador do Resovia diz que encarar favorito pode ser positivo para jogar sem responsabilidade

Por Daniel Ottoni | Enviado especial a Resovia (POL)*
Publicado em 29 de novembro de 2018 | 09:58
 
 
Rafael pode ter mais minutos em quadra nesta quinta-feira, aproveitando que seu time já está classificado Piotr Gibowicz Asseco/Resovia Rzeszów

As respostas tradicionais para perguntas previsíveis sobre o melhor adversário a ser enfrentado em uma reta final de Mundial de clubes de vôlei masculino teve uma pequena surpresa na cidade de Resovia (POL), que recebe os jogos do grupo B da competição.

Após a segunda rodada de jogos nas duas chaves, os classificados já foram definidos, com o Sada Cruzeiro estando eliminado pela primeira vez na sua história. O bom desempenho de Resovia (POL) e Trentino (ITA) foi premiado no grupo B. Na outra chave, as vagas já estão com Lube Civitanova (ITA) e Fakel (RUS). 

Enquanto a maior parte dos jogadores afirma não ter preferência e que 'quem vier será pedreira', o levantador brasileiro do Resovia, Rafael Redwitz, não ficou em cima do muro. "Se é pra escolher, vou de Lube. É o grande favorito entre os classificados, tem um grande elenco com Bruninho, Leal, Simon, Juantorena. Pode ser vantagem para o adversário que for enfrentá-lo, pois este time será franco atirador. Isso pode nos deixar mais soltos em quadra, a responsabilidade será toda deles. O Fakel também tem jogadores de nível mundial, mas é um time mais desconhecido. Enfrentar o Lube pode ser mais fácil pra gente", afirma o jogador, que se naturalizou francês. 

Nesta quinta-feira, às 17h30 (horário de Brasília) acontecem as definições dos primeiros colocados com os confrontos diretos entre Lube e Fakel e Resovia e Trentino. 

Ainda sem ter atuado no Mundial, o brasileiro espera que a já presença nas semifinais possa fazer o treinador rodar o elenco, dando a ele e alguns companheiros o sabor de participar do maior torneio de clubes do planeta. "Não sei como vai ser, mas é provável que alguns reservas atuem, até para descansar parte dos titulares. A ideia é fechar com chave de ouro, fazer um bom jogo. Se eu for escalado, vou tentar manter o bom ritmo que apresentamos nos dois primeiros jogos", garante.

*Viajou a convite da organização