Conselho de Nico Uriarte pesou para vinda de Conte ao Sada: 'só vai!'
Novo reforço celeste também destacou a força da torcida, que viu de perto na última temporada, como determinante para acerto com os azuis
A dica de um amigo de décadas não deixou dúvidas para Facundo Conte fechar com o Sada Cruzeiro. Na última temporada, o ponta argentino atuou ao lado de Nico Uriarte, conterrâneo e um fiel parceiro desde os primeiros anos de vida. Juntos, foram campeões da Superliga pelo EMS Taubaté Funvic (SP).
Quando soube da chance de atuar em Belo Horizonte, Conte não perdeu tempo para consultar o armador, que defenderá o Personal Bolívar (ARG) na temporada 2019/2020. "Ele falou muito bem sobre a energia positiva, o bom ambiente no elenco, a vibração da torcida. Em resumo, ele disse: 'só vai'", brinca.
Atendendo ao conselho de Nico, Conte fechou contrato com os celestes e foi apresentado na última segunda-feira para tentar deixar no CT do Barro Preto a mesma marcada deixada pelo amigo. "Estou feliz e honrado de estar aqui. Já é possível ver ao nosso redor os cartazes com fotos e registros de todos os títulos. Tive contato com a torcida ainda no ano passado, quando vencemos o Cruzeiro no Riacho, pelas semifinais da Superliga. Estávamos ganhando e a torcida não parava de cantar. Isso tem uma importâcia enorme para quem está dentro de quadra, é algo motivador. Isso pesou muito para minha escolha", pontua.
Amigos de infância
Nico e Facundo se conheceram quando ainda mal caminhavam. Os dois são filhos de duas referências do vôlei argentino: Hugo Conte e Jon Uriarte fizeram parte de uma geração que marcou época no vôlei argentino, tendo conquistado a medalha de bronze no Mundial de 1982 e na Olimpíada de 1984. "Começamos a jogar juntos em Buenos Aires quando tínhamos 13 anos. Atuamos lado a lado por uma vida toda, jogamos com os olhos fechados. Mais legal que a sintonia fora de quadra é dentro dela. Temos uma parceria muito bacana graças a esta longa amizade", declara.
Sem a paixão do futebol
Ao contrário do amigo, fanático pelo Boca Juniors, Conte gosta mais de ver partidas de futebol, sem ter um time do coração. "Acompanhei e estive em mais jogos do Boca por esta amizade com o Nico. Mas não tenho um time do coração, não sou um grande apaixonado por futebol. Prefiro me atentar ao vôlei, mas já pedi para o pessoal do time para estar no Mineirão vendo um jogo do Cruzeiro de perto", relata.
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