O que o time de vôlei feminino do Minas tem feito nas últimas semanas gera um respeito extra dos adversários e uma confiança a mais para o elenco do técnico Stefano Lavarini. Após o vice-mundial, resultado superando as expectativas e mostrando qualidade e alto nível do time, o Minas voltou muito bem para a Superliga feminina com duas vitórias seguidas.
Nesta sexta-feira, chega a vez de um grande desafio diante de um dos times mais fortes do país. Para manter a invencibilidade, a equipe de BH encara o Sesc-RJ, em casa, às 21h30, com transmissão do Sportv. O jogo será válido pela nona rodada e promete grandes emoções entre dois dos favoritos ao título.
Chegando de vitória sobre o Osasco-Audax-SP, as cariocas estão em quarto lugar, com 15 pontos e seis vitórias em oito jogos. O Minas segue na cola do líder Dentil-Praia Clube, dois pontos atrás e com campanha similar, ainda sem perder.
“Estamos vindo de uma boa participação do Mundial e fizemos dois bons jogos no nosso retorno à Superliga. No entanto, sabemos da qualidade do Sesc, que tem uma equipe forte e uma comissão técnica consagrada. Vamos precisar jogar bem taticamente, além de ter um bom saque. Temos que aproveitar o fato de jogarmos diante da nossa torcida que sempre estimula o nosso grupo”, comenta a líbero Léia.
Vendo de perto o que o Minas tem apresentado, os concorrentes reconhecem o poderio e jogam o favoritismo para o lado mineiro, algo que aconteceu com pouca frequência quando os dois times se enfrentaram nos últimos anos.
"A responsabilidade por um bom resultado está com o Minas desta vez. Ainda estamos tentando manter um padrão, encontrar nossa regularidade. Enquanto isso, elas estão vivendo ótima fase e ganhando de todos os adversários. Sem dúvida virão com tudo, mas acredito que estaremos preparadas para fazer um bom jogo”, afirma a central Juciely.
O retorno que o Minas tem dado dentro de quadra faz o Sesc ligar o sinal de alerta para saber que será preciso jogar muito bem para aumentar as chances de vitória. “O Minas montou um grande elenco, vive uma fase sensacional e, com isso, o fator casa favorece. Sabemos o quanto a torcida lá é fanática e tenta nos incomodar. Ainda mais quando o time corresponde como tem correspondido", reforça a meio-de-rede.
"Elas estão muito entrosadas, jogando num nível altíssimo e será uma partida muito difícil. Estamos estudando muito para tentar conter as principais jogadas delas. Será uma tarefa complicada, já que teremos pela frente jogadoras como a Natália, Gabi, a jovem Mayany, que se destacou no Mundial, além de Macris, Carol Gattaz e Bruna", completa.