Sequência de jogos do Mundial promete exigir do físico e da mente

No Campeonato Mundial de clubes de vôlei masculino, que começa nesta segunda-feira na Polônia, a dificuldade já é conhecida antes mesmo da bolar subir. Adversários de alto nível, como o Sada Cruzeiro, além de times da Itália, Polônia e Rússia aparecem na competição, prevendo as exigências que serão enfrentadas. Indo além de ter jogadores do mais alto nível do outro lado da quadra, os participantes precisarão saber dosar a energia, quando for possível, para chegar em boas condições nos jogos seguintes. 

Na primeira fase, todos os times fazem três jogos em quatro dias. Caso se classifiquem, serão mais dois jogos em três datas para testar não somente o físico, mas a mente. "Serão cinco jogos em uma semana. Quem tem a ambição de conquistar um título deste tamanho, sabe que farão seguidas partidas e as trocas podem ser essenciais neste processo. Isso será importante para dar um respiro para as principais peças. Sabemos que a parte física é essencial, o mental também é testado em torneios de tiro-curto. Cada partida vale muito, será preciso estar focado e concentrado em cada jogo como se fosse uma verdadeira final", aponta o levantador Bruninho, do Lube Civitanova (ITA). 

Seu companheiro de posição, Simone Gianelli, do Trentino (ITA), também vê a condição física como essencial. "Será preciso fazer uma preparação cuidadosa para chegar nas melhores condições. Este Mundial vai exigir muito da concentração e da parte física", sentencia. Os times que vencerem os dois primeiros jogos e já garantirem a classificação, poderão enfrentar um impasse antes do terceiro jogo. Poupar os titulares ou ir com força total para buscar a primeira posição e ter um confronto menos complicado nas semifinais?

Com times de alto investimento, a peças de reposição serão testadas para saber se estarão no mesmo nível dos principais jogadores. "Temos um elenco equilibrado com muitas opções, que poderão fazer a diferença em um campeonato tão exigente como este", alerta o central Marcin Mozdzonek, do Resovia. 

*O repórter viajou a convite da organização