Vôlei feminino

Sul-Americano começa nesta terça

Minas e Praia entram como favoritos para garantir vaga representar o continente no Mundial de Clubes

Suelen prega cautela para que a equipe de Uberlândia não seja surpreendida; Carol Gattaz vê certo favoritismo das brasileiras, que lideram a Superliga feminina | Foto: Dentil Praia Clube/divulgação/Cristiane Mattos - 22.1.2019
Daniel Ottoni
19/02/19 - 08h00

A presença de Itambé-Minas e Dentil-Praia Clube na última edição do Mundial de Clubes, na China, mostra por si só o nível que aparecerá no Sul-Americano de clubes de vôlei feminino, que acontece entre nesta terça-feira (19) e sábado no clube da rua da Bahia. Por ser anfitrião do torneio, o Minas, atual campeão, garantiu presença, tendo seu maior rival pelo caminho para chegar ao bicampeonato. O Praia chega como atual campeão brasileiro.

Para apimentar ainda mais as coisas, os dois times mineiros lideram a Superliga desde as primeiras rodadas. Enquanto as outras equipes olham para cima na hora de procurar os primeiros colocados, as rivais travam um embate particular, ponto a ponto, pela liderança.

Para a edição deste ano, o Sul-Americano terá um formato diferente, de pontos corridos. Até então, o campeonato acontecia em formato de grupos, o que possibilitava que a classificação acontecesse mesmo em caso de tropeço na primeira fase. Com a mudança, qualquer revés pode ser fatal.

Para Minas e Praia, será fundamental chegar com 100% de aproveitamento no último dia, quando o Sul-Americano será encerrado com o clássico mineiro, mais forte a cada temporada. “O pensamento é sempre a vitória em qualquer campeonato que participamos. Esse, entretanto, é mais complicado, porque um tropeço pode custar caro. Por isso, cada jogo é uma verdadeira final”, indica a líbero Suelen, do Praia.

A tabela foi montada com a ideia de que Praia e Minas vencerão todos seus compromissos anteriores, colocando as rivais como adversárias no jogo de encerramento. A expectativa é que o favoritismo das brasileiras se confirme diante das argentinas, que ainda estão um nível abaixo. “Acho que saímos na frente até pelo profissionalismo que existe na Superliga, isso faz existir ma diferença. Nossa maior briga será com o Praia”, analisa a central Carol Gattaz, do Minas.

Já Suelen vê chances de surpresas, até pelo acesso que os times têm, nos dias de hoje, ao material dos adversários, que pode ser útil para equilibrar os duelos.

“Acredito que todos os times e países têm à disposição bastante material para analisar. Não vejo que as brasileiras estejam à frente. Penso que o grupo que se preparar melhor e fizer o que será pedido terá uma vantagem”, afirma a defensora, preferindo ser mais cautelosa antes de a bola subir. Além de Minas e Praia, participam do torneio o Olympic (BOL), além da argentinas do Boca Juniors e do San Lorenzo.

Agenda

Terça

18h - Praia Clube x Boca Juniors (ARG)

20h - Minas x Olympic (BOL)

Quarta

18h - San Lorenzo (ARG) x Olympic (BOL)

20h - Minas x Boca Juniors

Quinta

18h - Boca Juniors (ARG) x Olympic (BOL)

20h - Praia Clube x San Lorenzo (ARG)

Sexta (horário a definir)

Praia Clube x Olympic (BOL)

Minas x San Lorenzo (ARG)

Sábado (horário a definir)

Boca Juniors (ARG) x San Lorenzo (ARG)

Minas x Praia Clube

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