Uma norte-americana de 36 anos, militar aposentada do exército dos Estados Unidos, se tornou a pessoa com o maior número de tatuagens e modificações corporais de todos os tempos. Com tatuagens que se estendem da cabeça aos pés, a mulher tem 99,98% do corpo coberto por desenhos definitivos. Além disso, ela já fez 89 modificações corporais.


O recorde colocou Esperance Lumineska Fuerzina no Guinness World Records 2025. A americana afirmou estar grata pelo resultado:


"Eu cresci admirando  os livros e recordistas  do Guinness  World Records quando criança, e estou impressionada por estar em um agora”,  disse à instituição.


Foi uma amiga de Esperance que contou sobre a possibilidade dela ultrapassar marcas históricas com as modificações no corpo. Em 2017, ela já tinha se tornado a mulher mais tatuada do planeta.


"Inicialmente, começar minha jornada não era algo que eu pensava ser possível e, no decorrer, ser eu mesmo tornou-se realidade... Embora manter o recorde ainda esteja me fazendo pensar", disse.


A história da recordista

Foto da recordista antes dos procedimentos no corpo.
Crédito: Divulgação Guinness World Records


Esperance serviu ao exército dos Estados Unidos, a exemplo de familiares, como oficial do serviço médico. Atualmente, ela está aposentada, mas afirma que o período como militar influenciou na decisão de tatuar o corpo:


"O fluxo criativo veio principalmente depois do exército, mas talvez a falta dele enquanto estava lá me empurrou para ele!”


A ex-militar fez a sua primeira tatuagem aos 21 anos, mas o pequeno desenho já foi coberto por uma fênix brilhante que ela tem no quadril. Esperance afirma que procura meditar para não sentir dor no momento em que é tatuada.


"É apenas um pequeno momento para algo que posso guardar para o resto da vida", diz ela.


Também recordista em modificações corporais, a americana tem a língua dividida, piercings, modificações que esticam os tecidos e tatuagens nos olhos e gengivas, além de ter removido os mamilos.


Apesar de amar tatuagens e não pensar em parar, a recordista confessa que lida com o preconceito e comentários negativos no dia dia:


"Às vezes, a crueldade dos outros em relação às minhas escolhas pode ser difícil, especialmente quando defendo a gentileza em geral, mas reconheço que isso é menos um reflexo de mim do que deles", disse.

Foto: Gabriel Gurrola- Divulgação Guinness World Records