O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "profundamente triste e chocado" com a morte de um funcionário nos "bombardeios" de prédios da ONU em Gaza, e pediu uma "investigação completa", disse um de seus porta-vozes.
"A localização de todas as instalações da ONU é conhecida por todas as partes no conflito, que são obrigadas, pelo direito internacional, a protegê-las e garantir sua inviolabilidade", disse Farhan Haq, que especificou que outros cinco funcionários da ONU ficaram feridos depois que dois prédios que abrigavam funcionários da ONU em Deir el-Balah foram atingidos por "bombardeios".
O Exército israelense negou ter atacado nesta quarta-feira a região de Deir al Balah. "Ao contrário destas informações, o Exército israelense não atacou o complexo da ONU em Deir al Balah", afirma um comunicado militar.
"Não há nenhuma atividade operacional" do Exército naquela área, disse um porta-voz militar israelense à AFP.
Segundo imagens filmadas pelo serviço AFPTV em Deir al Balah, três homens foram levados ao hospital em uma ambulância e em veículos da ONU. Dois feridos usavam camisas com a sigla "UNMAS", o serviço de ação antiminas das Nações Unidas.
De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, mais de 900 pessoas morreram em 48 horas, após início dos bombardeios.