O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugeriu nesta segunda-feira (16) que assassinar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, "acabaria com o conflito" entre os dois inimigos históricos. Os dois países trocam ataques desde sexta-feira.
"Isso não vai escalar o conflito, vai acabar com o conflito", disse Netanyahu em entrevista à ABC News, ao ser questionado sobre informações que afirmam que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vetou um plano israelense para matar o líder supremo por temer que isso intensificasse o confronto entre Irã e Israel.
"A 'guerra eterna' é o que o Irã quer, e eles estão nos levando à beira de uma guerra nuclear", afirmou Netanyahu. "Na verdade, o que Israel está fazendo é impedir isso, pôr fim a essa agressão, e só podemos fazer isso enfrentando as forças do mal."
Já ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, afirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos podem interromper os ataques israelenses à República Islâmica com "um telefonema".
"Basta um telefonema de Washington para silenciar alguém como (o primeiro-ministro Benjamin) Netanyahu. Isso abriria caminho para o retorno da diplomacia", afirmou na rede X. "Se o presidente (Donald) Trump leva a diplomacia a sério e está interessado em interromper esta guerra, os próximos passos são importantes".
"Israel deve pôr fim a esta agressão e, na ausência de uma cessação completa da agressão militar contra nós, nossa resposta continuará", acrescentou.