Uma nova subvariante da covid-19, chamada NB.1.8.1 — apelidada de "Nimbus" — tem chamado atenção no hemisfério norte por causar um sintoma particularmente incômodo: dor de garganta intensa, descrita por pacientes como "engolir vidro quebrado".
O que se sabe sobre a variante Nimbus
Classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma "variante sob monitoramento", a NB.1.8.1 é descendente da Ômicron e tem se espalhado nos Estados Unidos e em países da Europa. Apenas em junho, ela já representa mais de 30% dos casos sequenciados em alguns estados americanos.
Principais sintomas
- Dor de garganta muito forte ("efeito lâmina")
- Febre, calafrios e fadiga
- Perda de olfato e paladar (em alguns casos)
- Tosse e dores no corpo
Vacinas ainda funcionam contra a Nimbus?
Sim. Segundo especialistas, as vacinas atuais continuam oferecendo boa proteção contra formas graves da doença, mesmo com a nova mutação na proteína spike do vírus. No entanto, como sempre, a recomendação é manter a vacinação em dia, especialmente com as doses de reforço para idosos e grupos de risco.
Há risco de nova onda?
Embora os casos estejam aumentando, principalmente no verão do hemisfério norte, ainda não há evidências de que a variante provoque casos mais graves. A OMS mantém a avaliação de risco global como baixa, mas monitora o avanço com atenção.
Precauções recomendadas
- Evitar aglomerações e ambientes fechados sem ventilação
- Usar máscara em locais de alto risco ou com muita gente
- Lavar as mãos com frequência
- Isolar-se em caso de sintomas
A variante já circula no Brasil?
Até o momento, não há confirmação oficial da presença da variante NB.1.8.1 no Brasil, mas como acontece com outras subvariantes, especialistas acreditam que sua chegada seja apenas uma questão de tempo.
Vale lembrar que a vigilância genômica no Brasil é menos intensa que em países como os Estados Unidos, o que pode atrasar a detecção de novas linhagens.