O Parque Nacional do Monte Rinjani, em que está a trilha de onde a brasileira Juliana Marins caiu e morreu, publicou uma nota de pesar nesta quarta-feira (25/06), horas depois de o corpo da turista ser recuperado pelas equipes de resgate

“Toda a família do Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani expressa suas mais profundas condolências pela morte de Juliana de Souza Pereira Marins, uma alpinista brasileira que faleceu na trilha de caminhada na área do Parque Nacional do Monte Rinjani. Expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas da vítima. Que eles recebam força e coragem para enfrentar este desastre. Rinjani compartilha nossas condolências, a natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos. Adeus, Juliana, seus passos serão eternos com o universo. Saudações da Sustentabilidade! Saudações da Conservação!”, diz o texto, compartilhado no Instagram com uma foto em preto e branco de Juliana.

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Brasileiros rapidamente encheram a caixa de comentários da postagem. “Muito triste para nosso país. Esse parque deveria ser fechado para turistas, já que vocês não têm o mínimo para fazer um socorro”, disse um dos comentários.

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“Obrigado por todo o esforço realizado. Sabemos da dificuldade do terreno e que fizeram todo o possível para o resgate. Qualquer brasileiro com o mínimo de inteligência sabe que é um local hostil e de difícil acesso. Agora existem vários especialistas em resgate formados no sofá de casa. Não liguem para as críticas... Qual alpinista sabe o quanto vocês se colocaram em risco para chegar lá”, disse outro.

Juliana caiu na última sexta-feira (20/06), e sua morte foi confirmada na terça (24/06). Durante as tentativas de resgate, a família de Juliana alegou que os esforços das autoridades indonésias foram insuficientes. Embora ainda não haja informações suficientes para analisar o quadro completo, especialistas apontam uma série de erros ao longo da trilha.