O presidente dos EUA, Donald Trump, eliminou as restrições econômicas contra a Síria, mas restaurou completamente contra Cuba, de acordo com comunicados enviados pela Casa Branca nesta segunda (30 de junho).

Em ordem executiva, o republicano revogou as sanções econômicas e restrições comerciais - incluindo controles de exportação - contra o governo da Síria, pessoas e entidades relacionadas. Contudo, Trump manteve sanções contra o ditador Bashar al-Assad e seus aliados, organizações terroristas e "perpetuadores de crimes contra os direitos humanos".

O documento aponta o alívio de sanções como necessário para garantir a paz e a estabilidade na Síria. Além de retirar as suas restrições, o governo americano afirmou que irá defender na Organização das Nações Unidas (ONU) o alívio de restrições contra os sírios.

Contudo, a ordem executiva alerta que o secretário de Estado - atualmente Marco Rubio - continuará avaliando a situação do país e poderá impor novamente as sanções, se necessário.

Sobre Cuba, o memorando assinado por Trump determina o fim de "práticas econômicas que beneficiem desproporcionalmente o governo cubano ou seus militares" e ordena a garantia da proibição do turismo americano para o país. Entre outras medidas, o documento também prevê que não será restaurada a política "Pés Molhados, Pés Secos", que dava cidadania permanente aos cubanos que chegassem em solo americano.