Uma enfermeira, de 35 anos, preservou e emoldurou uma tatuagem retirada do corpo de seu marido após o seu falecimento. A decisão foi tomada depois que ele morreu inesperadamente aos 55 anos. O caso ganhou repercussão depois que Angelica Radevski compartilhou um vídeo sobre o processo no TikTok, que acumulou mais de 30 milhões de visualizações.
O casal, que oficializou a união em 2021 após uma longa amizade, já havia falado sobre essa possibilidade. "Eu sabia que faríamos isso porque já havíamos conversado sobre isso antes", explicou Angelica em seu vídeo viral.
Das mais de 70 tatuagens que TJ tinha no corpo, foi escolhido o design do capacete do Pittsburgh Steelers, com imagens de caveira nas cores preto e dourado do time de futebol americano. A escolha contou com a participação decisiva do filho do casal, Preston, de 10 anos, que simplesmente declarou: "Este é o papai", quando questionado sobre qual tatuagem deveria ser preservada.
O procedimento ocorreu logo após o funeral. Angelica marcou a área da tatuagem no braço direito do marido antes que um agente funerário removesse o pedaço de pele. O material foi enviado para preservação pela empresa Save My Ink Forever, sediada em Ohio, nos Estados Unidos, antes da cremação do corpo.
Todo o processo de preservação durou aproximadamente 90 dias, mantendo a tatuagem emoldurada características originais, como textura da pele, rugas e pelos. "Quando ele nos entregou, fiquei chocada", relatou Angelica à revista People. "E foi um bom choque — tantas coisas que você não sabia que estava perdendo instantaneamente pareceram melhores". A enfermeira também destacou a autenticidade da lembrança. "Isso não é uma réplica. Você pode ver o pelo dele, suas rugas, a tinta que eu beijava de boa noite".
Embora a decisão tenha sido especial para Angelica, as reações online nem sempre foram positivas. Ela também recebeu críticas, mas se manteve firme. "Só porque não é o que você quer, você não precisa me fazer sentir mal por isso", afirmou. Ela também explicou o significado emocional do objeto. "Nós o sentimos aqui muito, espiritualmente e energeticamente. Mas esta é a peça que realmente, realmente precisávamos. Quando queremos saber que ele está aqui, podemos segurar a moldura, e ela faz muito mais do que uma foto".
A viúva pretende usar sua experiência e presença nas redes sociais para incentivar conversas sobre planejamento de fim de vida. "Em vez de planejar um casamento por um ano, por que não começamos a planejar e tornar normal e não tão feio falar sobre a morte? Você pode estar preparado — tanto financeiramente quanto com o que deseja para seu corpo", declarou.