Ásia

Aviões dos EUA mantêm distância de ilhotas artificiais chinesas

Isso não impede que os aviões americanos recebam regularmente advertências dos militares chineses para que deixem a região

Por AFP
Publicado em 21 de maio de 2015 | 18:57
 
 
 
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Os aviões e navios militares americanos se mantiveram, até o momento, a distância das pequenas ilhas artificiais construídas por Pequim no mar da China meridional, informou o Pentágono nesta quinta-feira.

O Pentágono considera enviar navios e aviões para a zona de 12 milhas em torno dessas ilhotas artificiais, para marcar claramente que as construções não podem justificar a reivindicação de águas territoriais, ou espaço aéreo, por parte da China nessa zona marítima estratégica.

Até agora, "não voamos diretamente sobre essas construções", afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Warren, nesta quinta.

Isso não impede que os aviões americanos recebam regularmente advertências dos militares chineses para que deixem a região, como mostraram os vídeos gravados pela rede CNN e pelo Pentágono, na quarta-feira, durante a patrulha de um avião de reconhecimento militar P-8A Poseidon.

Apesar disso, "continuaremos voando no espaço aéreo internacional", garantiu o coronel Warren.

As obras chinesas, apelidadas de "a grande muralha de areia", ficam no arquipélago de Spratleys, no Mar da China Meridional. Em sua totalidade ou parcialmente, elas são reivindicadas por China, Vietnã, Filipinas, Brunei, Taiwan e Malásia.

Imagens de satélite mostram que a China está ocupando recifes de coral, transformando-os em portos e outras instalações, incluindo uma extensa pista de aterrissagem.

Como resultado, as superfícies utilizáveis pela China passaram, em um ano, de 200 a 800 hectares, segundo o Pentágono.

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