água contaminada

Central de Fukushima começa a congelar o solo para frear radiação

Se conseguir evitar que a água entre continuamente nas instalações e depois vaze para o oceano, a Tepco espera poder avançar mais rapidamente nas tarefas de descontaminação

Por AFP
Publicado em 31 de março de 2016 | 11:48
 
 
 
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A companhia Tepco, gestora da central nuclear de Fukushima, gravemente danificada por um tsunami em 2011, anunciou nesta quinta-feira ter começado a congelar o solo de uma cavidade subterrânea para frear o vazamento de água radioativa.

O objetivo é evitar que a água de uma montanha próxima penetre no subsolo da central e crie grandes quantidades de líquido radioativo, que depois será preciso bombear, descontaminar e armazenar.

Se conseguir evitar que a água entre continuamente nas instalações e depois vaze para o oceano, a Tepco espera poder avançar mais rapidamente nas tarefas de descontaminação.

As obras para colocar em andamento este "muro de gelo" começaram em 2014 e consistem em implantar tubos verticais no solo, em torno dos prédios dos quatro reatores mais danificados.

Depois é injetado nos tubos um líquido refrigerador para congelar o solo em torno dos reatores e assim criar um muro.

A água contaminada é um dos principais problemas da usina Fukushima-Daiichi, gravemente afetada pelo tsunami de 11 março de 2011, provocado, por sua vez, por um terremoto no nordeste do Japão.

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