Um novo hábito nos Estados Unidos está viralizando na web e intrigando internautas nas redes sociais. A venda de alimentos conhecidos como "comidas do fim do mundo", em supermercados do país, está se tornando cada vez mais comum e vem chamando a atenção de brasileiros que não estão nada acostumados com este tipo de hábito.
Vídeos publicados no Tik Tok mostram como essas comidas, que chegam a ter a validade de até 30 anos, são comercializadas. Apesar do hábito de famílias estocarem alimentos para casos de catástrofes naturais ou necessidade de isolamento já ser antigo no país,essas refeições, vendidas em baldes, viraram trend recentemente nas redes.
Brasileiros que moram no norte da América têm conquistado curtidas e visualizações mostrando os pacotes. Aline de Souza, foi até ao Walmart, tradicional mercado no país, e surpreendeu seguidores ao mostrar os sacos de estrogonofe de frango com macarrão, lasanha e até arroz frito com frango:
"Deixa eu mostrar a validade para vocês... junho de 2053. Trinta anos de validade, gente. Tem até modo de preparo, é só colocar água e esperar. Mexer e esperar", conta.
Veja vídeo:
@alin_souza Teriam coragem de experimentar? 🤯 #fyp #f #brasileirosnoseua #emergencyfood ♬ som original - Aline de Souza
Outra brasileira mostrou uma versão ainda maior dessas comidas. São aquelas vendidas em baldes, com opções de café da manhã, almoço, sucos e até sobremesa.
"Aqui nos Estados Unidos eles estão preparadíssimos para um ataque de zumbi e qualquer coisas que eles precisarem. Eles (os alimentos) vêm assim, nesse balde gigantesco e servem 124 pratos. Podem ficar por 25 anos dentro do armário e custam 62,99 dólares", detalha outra internauta do Brasil que está em um supermercado dos EUA.
@mundoforadobrasil O EUA já está preparado 😳🇺🇲
♬ som original - Mundo Fora do 🇧🇷
Essas comidas geralmente são desidratadas e em pó. Além da vendas nos supermercados, também é possível comprar esses baldes pela internet, podendo custar até 100 dólares (cerca de 500 reais), dependendo da quantidade de pratos que eles servem.
Uma pesquisa recente, da empresa Finder, aponta que o hábito de consumo desses tipos de alimentos cresceu durante o período da pandemia, entre os anos de 2020 e 2021. Foi também a pandemia o principal motivo que levou as pessoas a estocarem esses produtos nos últimos anos, seguido de eventos políticos e desastres naturais.
Além da América do Norte, países como Alemanha, Índia, China e Reino Unido também vendem esses alimentos. No Brasil, o hábito não é comum e não é possível encontrar esses famosos "baldes" americanos nos mercados.
Nutricionistas não aconselham o consumo desses industrializados em pó em situações que não sejam de emergência. Alimentos naturais são sempre os mais recomendados por especialistas.