Especialistas da OMS alertaram que a mera repetição de vacinas de reforço não será suficiente para evitar o aparecimento de variantes e instaram a melhorar os imunizantes para travar a transmissão da doença.
"Uma estratégia de vacinação baseada em reiteradas doses de reforço" das primeiras vacinas "tem poucas chances de ser apropriada ou viável", afirmou em um comunicado o Grupo Técnico Consultivo da OMS sobre a composição de vacinas contra a Covid-19.
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No Brasil, o reforço começou a ser aplicado em setembro e é dado para quem tomou a segunda dose há quatro meses.
Laboratórios
O laboratório americano Pfizer disse que ter uma vacina contra a covid-19 adaptada à variante ômicron pronta até março, informou o chefe da farmacêutica nesta segunda-feira(10).
"Não sei se vamos precisar, não sei se será usado ou como, mas estaremos prontos. A fábrica já começou a produzir", disse Albert Bourla ao canal financeiro CNBC.
Em dezembro, a Sinovac também informou que estuda uma nova versão da CoronaVac que vai combater também a variante ômicron e a previsão é que todo esse processo leve pelo menos três meses. No entanto, informou que estudos indicam que duas doses de sua vacina atual são suficientes no momento.
Janssen e Astrazeneca ainda avaliam novas vacinas específicas.
Com AFP e Estadão Conteúdo