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Em recuperação, Trump diz estar ansioso pelo próximo debate com Biden

Presidente dos EUA foi infectado por Covid-19 e teve alta na segunda; segundo debate está marcado para dia 15 de outubro

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 06 de outubro de 2020 | 14:43
 
 
 
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Em uma série de tuítes publicados na manhã desta terça-feira, 6, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou a Covid-19 e disse que pretende participar do segundo debate presidencial americano, previsto para 15 de outubro em Miami, na Flórida.

“Estou ansioso para o debate na noite de quinta-feira, dia 15 de outubro, em Miami. Será ótimo!”, escreveu o presidente, que se recupera de covid-19 após ficar três dias internado e ter recebido alta na segunda. O presidente americano, de 74 anos, foi internado na sexta-feira, 2, no hospital militar Walter Reed, algumas horas depois de divulgar que havia testado positivo para a covid-19.

Trump manifestou na rede social que está em boas condições de saúde e minimizou mais uma vez a pandemia que já matou mais de 200 mil americanos.

“A temporada de gripe está chegando. Muitas pessoas, em todo ano, às vezes mais de 100 mil, morrem de gripe, mesmo com a vacina. Vamos fechar o nosso país? Não, nós vamos viver com isso, assim como estamos aprendendo a viver com covid, muito menos letais na maioria da população”.

A afirmação de Trump não condiz com os relatórios anuais do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que estima que entre 12 e 61 mil pessoas morrem de gripe anualmente desde 2010.

Nesta terça, o candidato democrata Joe Biden ampliou a vantagem sobre Trump na corrida eleitoral americana. De acordo com pesquisa encomendada pela rede americana CNN, o ex-vice de Barack Obama lidera com vantagem de 57% a 41% das intenções de voto.

De acordo com a pesquisa - realizada após o anúncio de contaminação de Trump por covid-19 -, Biden lidera a preferência dos eleitores em diversos quesitos considerados importamtes para a decisão do voto na eleição deste ano.

Entre os prováveis eleitores (aqueles que ainda não se registraram para votar), por exemplo, o democrata é visto como mais confiável quando os assuntos são a pandemia do novo coronavírus (59% a 38%), saúde (59% a 39%), desigualdade racial (62% a 36%), nomeações para o Supremo Tribunal Federal (57% a 41%) e crime e segurança (55% a 43%).

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